Filipa Reis e João Miller Guerra vivem e trabalham juntos em Lisboa. Filipa licenciou-se em Gestão, tem uma pós-graduação em Cinema e Televisão e frequentou o mestrado de Desenvolvimento de Projecto Cinematográfico da ESTC. João formou-se em Design de Equipamentos e completou estudos em Pintura e Artes Plásticas no Ar.Co. Juntos realizam filmes desde 2010 e os seus documentários e curtas metragens são exibidos e premiados em festivais nacionais e internacionais de cinema. Em 2018 terminam a sua primeira longa-metragem de ficção, Djon África, que estreou mundialmente na Tiger Competition do Festival de Roterdão e ganhou o prémio FIPRESCI do júri e uma menção honrosa no Festival Internacional do Uruguai. Estreou comercialmente no Brasil (24 cidades, 40 salas) e em Portugal (6 cidades, 7 salas).A sua segunda longa-metragem de ficção é Légua.
Em 2008 fundaram a Uma Pedra no Sapato, em que trabalham os seus filmes e também projectos documentais e de ficção de autores como André Gil Mata, José Filipe Costa, Leonor Teles, Marco Martins, Margarida Cardoso, Mónica Lima e Paulo Abreu. Os filmes da Uma Pedra no Sapato têm sido exibidos e premiados em festivais como Berlim (Urso de Ouro 2016), Roterdão, Cannes (L’ACID 2018), Festival Internacional do Rio de Janeiro, BAFICI, Cinéma du Réel (prémio SCAM 2018), Mar del Plata (Prémio da Crítica Jovem - Melhor Primeira Obra Internacional 2018), FIDMarseille, IDFA, DOKLeipzig, Oberhausen, Visions du Réel, Olhar de Cinema Curitiba, Clérmond-Ferrand, New Directors/New Films, Moscow FF, Janela Internacional de Cinema Recife, Hong Kong (Prémio Firebird para Melhor Filme 2016), FilmFest Munchen, FICUNAM, Festival dei Popoli, Edinburgh IFF, Sheffield, Melbourne FF, Durban IFF entre muitos outros. Dois dos trabalhos por eles produzidos foram distinguidos com um Prémio Sophia (série Madre Paula e o Balada de Um Batráquio).
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