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O conceito do bardo no Budismo é o de um estado de transição, entre a morte e a reincarnação. Este filme é uma exploração desse espaço de transição, desse momento liminar de transformação. Acompanhamos primeiro um monge adolescente, em Laos, que todos os dias lê a uma mulher idosa para a preparar para a sua viagem até a um renascimento. Quando o seu espírito inicia essa jornada, juntamo-nos numa experiência de luz e som, em que o ciclo da vida é o do cinema também. (Pandora Filmes)
(mais)Críticas (1)
Um filme espiritual de zen com uma atmosfera mágica e uma ênfase no tema do sono e dos sonhos, cuja observação se aproxima de uma experiência transcendental. Depois da primeira parte, que se desenrola entre os monges de um mosteiro do Laos e os seus arredores, o filme convida o público a participar no acompanhamento da alma de uma velha falecida para a outra vida. A segunda metade do filme chega então com um ponto de partida adorável e uma mudança significativa de local, mas também com uma explicação desnecessária e um enredo menos interessante. Um filme meditativo impressionante, cheio de melancolia poética, que oferece pensamentos profundos, assim como algumas ideias criativas inovadoras e subtis. No entanto, o ideal seria que tivesse terminado pouco depois daquela parte intermédia original, não convencional e de longa ressonância.
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