V tichu

Depois de grande Flower Buds, o nível de desapontamento é quase palpável. O filme não tem enredo e é apenas uma sequência de cenas de campos de concentração e de trabalho, precedidas por cenas demasiado iluminadas e ingenuamente calorosas de antes da guerra, quando todos estavam felizes, sorridentes e tudo era otimista e alegre. Os cerca de meia dúzia de judeus cujos destinos seguimos quase não têm exposição (pôr a legenda ao lado com os seus nomes e descrições de funções não é realmente suficiente), e o filme é ainda mais alienado pelo facto de nem um só deles fazer um som o tempo todo - além de gritar e cantar, todos os diálogos e monólogos são feitos inteiramente em narrações. Da mesma forma que uma enciclopédia de artistas judeus é impressa no início, Zdeněk Jiráský apresenta uma enciclopédia de todos os sofrimentos possíveis que as pessoas passaram no campo de concentração, mas fá-lo de uma forma incrivelmente barata (tudo está realmente lá, incluindo um homem enforcado, uma menina a chorar, o assassinato de um recém-nascido, olhinhos tristes...), e ele falha completamente na sua tentativa persistente de espremer uma lágrima do espetador. (07/07/2014)

Do you think that the topic of Judaism in Music cannot appeal to you? The opposite is true. Zdeněk Jiráský's team found a new way to tell, to address, and to revive human stories decided on by a seemingly banal list. It would be futile to enumerate the individual pros. The only thing worth doing is to applaud the screen. (11/05/2015)