15 Minutos

15 Minutos é um filme ao estilo de Assassinos Natos de Stone. A sua maior riqueza é o checo Karel Roden, que representa brilhantemente o carácter de um louco assassino neurótico e criminoso que não resolve os seus problemas com a cabeça, mas com uma faca na mão. E, juntamente com Oleg Taktarov, criaram precisamente o duo do tipo Malory e Nickie do referido filme de Stone. O par central de heróis que, embora sejam elementos repugnantes, cumprem, ao mesmo tempo, o papel de ícones, portadores e construtores da ideia do filme. Ao contrário da obra de Stone, onde mesmo aqueles que estavam do lado da lei eram tão «malucos» como o par central de assassinos, em 15 Minutos verdadeiros heróis americanos com uma grande pistola e um coração ainda maior estão contra eles. Apoiamos os seus personagens, como é natural para a nossa perceção do público de tais batalhas do bem contra o mal — e, por essa mesma razão, recebemos mais do que uma bofetada na cara criticando precisamente esta visão de consumo e ingénua, distorcida pelos clichés de Hollywood. A América, as «regras» para o sucesso no seu show business, e todo o seu sistema legal, em geral, são todos corruptos e doentes, de acordo com o filme. O que impede que o filme se torne algo mais do que um alfinete no rabo é a condição instável do género e uma ligeira incoerência interna. Num momento divertem-se com a estupidez e ingenuidade dum par de imigrantes europeus, e no seguinte ficam chocados com a brutalidade que se desdobra sob a lâmina da faca dum deles e em frente da câmara do outro. Mais tarde, apaixonam-se por De Niro durante as cenas românticas com a sua noiva e depois... verão com os seus próprios olhos. Em suma, uma mistura bastante incongruente de emoções opostas. É questionável se Herzfeld queria adaptar o seu filme desta forma, ou se simplesmente se descontrolou com a conceção da realização do projeto. (06/04/2018)

Robert De Niro shows his career is going downhill, because he is taking roles in increasingly mediocre films, and 15 Minutes is no exception. Karel Roden overacts with gusto and maintains a comfortable distance next to the awful Edward Burns. (27/06/2002)

Quite suspenseful and a bit different than the usual thrillers mainly because it focuses on a pair of killers, not cops. Karel Roden is cool, Edward Burns is a prude, and all in all I found this to be a relaxing above average film. (08/10/2002)

15 minutes doesn’t work very well. The concept looked very promising, but John Herzfeld ruined it with his hasty and convulsive direction, which had such a negative impact that even if Robert De Niro and Karel Roden were walking on the ceiling, it probably wouldn't have helped. Those amateur camera flourishes started to annoy me to no end after a while. (18/01/2005)