O Padrinho: Parte II

Uma obra-prima cinematográfica que estende a história da família Corleone aos domínios superiores entrelaçados com a política e as leis ainda mais obscuras das práticas mafiosas. Enquanto no primeiro filme foi referida a desintegração da família que é o único valor real da existência dos protagonistas, o segundo, o mais longo é todo sobre a desintegração. Uma linha temporal - sobre a infância e adolescência do personagem mais magnético do primeiro filme (Marlon Brando), interpretado com perfeição por Robert De Niro - retrata o núcleo de personalidade de Vito Corleone nos seus primeiros dias em Nova Iorque, enquanto a outra linha temporal analisa o seu filho Michael, mais contraditório e mais sombrio, que se tornou o mais poderoso mafioso americano do seu tempo. Um grande papel para o carismático e imponente Al Pacino, cujo Michael é capaz de tudo. Mais personagens, um descobrimento mais interessante do funcionamento do submundo mais poderoso, e as mudanças de enredo narradas ainda mais entre as linhas para compor um mosaico que dá arrepios. Com todo o respeito por Martin Scorsese, é uma coisa boa Francis Coppola ter ficado encarregado de dirigir esta trilogia. A sua forma mais poética de contar histórias adapta-se perfeitamente. (05/06/2022)

Coppola made a lot of money with the first part, and it shows in the second part. A sweeping production design, hundreds and hundreds of extras, but somewhere the emotions have disappeared. Especially in the first half, the storyline with Michael Corleone is rather uninteresting. On the other hand, the memories of Vito Corleone are impressive; it is a pleasure to watch the then little-known De Niro. All my qualms were put to rest with the final act and the emotionally tense ending. The last shot of Michael Corleone's face is unforgettable, a man burdened by a heavy conscience, with wrinkles under his eyes and greying hair, a man who has gained power but lost love. (19/10/2003)

I won’t claim that The Godfather II being my 1000th review was a coincidence. It wasn’t, I intentionally saved this anticipated movie experience for this very festive moment. It wasn’t worth much, though. I don’t know whether it was because of the excessive expectations, but the film never managed to pull me into the story, and I also tended to fall asleep due to the incredible runtime. The direction and the performances are flawless, but if Coppola were to film a three-hour long, very faithful adaptation of a parliamentary session with Al Pacino and De Niro, it would also get five stars, right? The sixth place in the top feels very exaggerated to me. (14/12/2008)

This mafia opus confirms its quality in the second part as well. Although Al Pacino is not Marlon Brando, the whole story of one mob family is still absolutely incredible. The five-star rating is indisputable here. Where else will a director offer you a better insight into the life of mobsters than in this film? (04/12/2012)

"This is the business we chose." The second part of the brilliant adaptation of an unforgettable book. Taking over the baton from Brando is the duo of Al Pacino and Robert De Niro, who are absolutely incredible. No need to add more. Simply one of the best and most essential films of world cinema. (15/01/2007)