Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois Mundos

Qualidade de produção — com um belo mundo de fantasia e máscaras frescas, visualmente detalhadas. A ausência de atores maiores não importa, Ben Foster é também para mim uma personalidade de ator. O meu problema reside provavelmente na minha ignorância do jogo, das regras do seu mundo e do tipo de feitiços. E na natureza dramática simplista da história — o conflito das raças não me agarrou no enredo, a minha atenção teve de ser espalhada por um elenco desnecessariamente grande de personagens, e às mortes de alguns deles foi dado muito pouco espaço pelo filme para o quão importantes eram na história. (27/06/2016)

Para os fãs do jogo original é basicamente uma obrigação, para outros uma mistura polida e brilhante de As Crónicas de Nárnia e Eragon, apresentada em cores vivas e misturada com a estética dos filmes de fantasia dos anos 80, com um valor narrativo e emocional um pouco limitado. Curiosamente, o filme coloca ambos os campos de batalha, humanos e orcs digitais, ao mesmo nível, para que o espetador possa de facto escolher por quem torcer, tal como pode escolher por quem jogar no jogo. Muitas situações e muitos motivos abreviados e a ignorância total das outras raças do Império, por exemplo, são provavelmente o resultado de uma abreviação significativa, a história é bastante comum e não interessante, e o final não é um final, mas sim um passo ousado para sequências futuras. Mas para um produto comercial destinado aos fãs do jogo modelo e feito mais ou menos como parte da sua campanha publicitária, é um espetáculo bastante divertido e visualmente apelativo, mesmo para um espetador que não conheça Warcraft, o que é sobretudo um mérito do realizador e da tecnologia digital. (11/06/2016)

This is surprisingly good work. It pulls at the gate without hesitation with the vigor of the Horde to engage the imagination of the Alliance at times. In the first case, it offers monumental and clear battles, in the second good personal moments, catchphrases, and even emotional highlights of heroic self-sacrifice. Jones' flick would have deserved another half-hour to introduce that world in a little more detail so that the viewer could get a better look at the inner threads of each side of the feud. However, I understand that the studio wanted a decoy that would score better if the viewer was fooled by the special effects artists and Djawadi's thunderous vibrations so that it could serve us a distinctive trilogy thanks to the earnings. I already consider Mortal Kombat and Silent Hill to be good video game adaptations, but Warcraft will hopefully break the genre floodgates to quality cinema for others. (05/08/2016)

I understand that it's hard to come up with something new when it comes to adapting a PC game, especially when you've got Blizzard's watchful eye on your back, and the thousands of fans who've spent hundreds of hours in WoW. Even so, the filmmakers could still have delivered more than just a recycled dumb fantasy cliché that you’ll immediately discard because you've seen it in plenty of other movies, computer games, or read it in the weaker fantasy titles that bookstores are full of. I was going to write exactly what Cervenak wrote, but he beat me to it, so I'll just repeat it - any 10 minutes of The Hobbit is more fun than 2 hours of Warcraft. I’m not going to mince words, it was boring. (13/08/2016)

I got what I expected. A slightly above average fantasy film that tries to be spectacular and succeeds quite well, but unfortunately falls flat on its face due to the sometimes downright repulsive stylization (I get it, it's very subjective), but mostly due to the unfortunate casting of a good half of the main characters and the attempt to fast forward and untell everything. Because of this, it doesn't make any sense at all at times, the relationships between the characters don't work the way they probably should, and trying to show as many monsters, places, cities, spells and things as possible ruins a potentially interesting story that ends up being much more banal than it could have been. Fans will probably be thrilled, but all I got was an ordinary if fairly epic fantasy movie that was alternately quite entertaining and downright grating at times. On the other hand, I accept that it's the first film and they managed to deal the cards in such a way that the sequel could be quite interesting and I'll happily go see it in a few years. I definitely don't need to see First Clash again though. (15/05/2017)