The Raid - Redenção

Ok, as sequências de combate aqui são algumas das melhores que já vi. A coreografia de luta é única e é de sublinhar que The Raid - Redenção é um filme realmente violento, mesmo brutal (nada para os fracos de nervos). Ao mesmo tempo, é muito sério e não contém uma única tentativa de piada - o talentoso e capaz realizador estava obviamente a tentar elevar o seu filme a um nível superior e torná-lo mais sério e maduro, mas para isso teria precisado de um argumento melhor e mais sofisticado. Assim sendo, The Raid - Redenção está algures no meio entre um filme B enérgico de ação divertido e um ambicioso drama de crime de gangsters, e funciona muito melhor como o primeiro. Até tende a tornar-se aborrecido em algumas cenas de diálogos (150 minutos é realmente um pouco demais). Mas é, com certeza, uma garantia de uma experiência única distinta, corajosa, e sem compromissos. (30/06/2014)

Se Gareth Evans dominasse o argumento de personagens e os diálogos como Andy Lau fez em Infiltrados, este seria o melhor filme de ação de sempre. Melhor do que o melhor de John Woo nas brigas. No entanto, duração, número de caracteres e enredo exagerados. Os diálogos que preenchem dois terços do filme, tentando construir um drama mega-épico, são demasiados para os limites dramatúrgicos dum filme do género de ação puro. Visualmente, porém, é perfeito, especialmente os interiores são detalhados quase ao estilo de Kubrick. No grande ecrã em Thermal de Karlovy Vary, uma experiência estética espantosa. (11/07/2014)

(49th KVIFF) The atmosphere in the big theatre was unique, but the sequel of The Raid was a big disappointment for me, mainly because it’s a totally different genre than the first one, which was basically a horror survival. Here Evans tries to tell some kind of intricate Mafia drama with a complex story, but he is not quite successful at it: the motivations are lost, the plan as a whole is unclear and, mostly, it’s terribly boring overall. The moment they start kicking the living shit out of each other, though, it’s nice to watch. The choreography of the fights is amazing, but they don’t make much sense from a narrative standpoint. The last hour, when the characters finally have said everything they wanted to say, it’s fun, but the bad aftertaste of the gruelling ninety minutes that preceded it is impossible to forget. Evans should come back down to earth. (12/07/2014)

The first film, minus its only flaw (the absence of a plot), equals this. Admittedly, I hesitate to wonder if delivering the plot had to mean a two-and-a-half-hour epic, but overall it works great. The last hour is something that goes against everything I have experienced in cinema so far. The physicality of this spectacle goes beyond the horizons of the common imagination, and Evans has a notch in the form of the best subgenre spectacle. The several times that I involuntarily said "Holy crap!" sum up all the superlatives I can think of in connection with this. (25/07/2015)

Gareth Evans is an incredible talent. His ability to compose shots in calm passages with pedantic precision reminded me of the first Kill Bill, where Tarantino also fondled every image. On the other hand, he always manages to spice up action scenes with some unexpected visual flourish and breathtaking vivacity, with choreography that is unrivalled today. Indonesian boys, hats off to you! It's a pity that the film as a whole is a mere wait for each excellent action sequence and the plot in between is nothing but necessary filler that fails to engage the viewer (at least in my case). Still, I applaud Evans and I can't imagine what this guy will throw at us in the future. Hell, he's not even thirty yet! It’s truly admirable how much skill he has despite his youth. (19/07/2014)