Asphalt City

Uma homenagem aos paramédicos abnegados pelo seu empenho num trabalho mentalmente extremamente exigente. Especialmente em Nova Iorque, onde são mais odiados do que apreciados pelos drogados e criminosos que socorrem. Mais stress e terror do que em Por Um Fio de Scorsese, intensificados ao máximo em todas as cenas. Uma atmosfera melancólica de desespero constante, uma atuação diligente, um drive dramático incessante, mas também é ligeiramente óbvio e há coisas emprestadas de outros lugares. Mais gostei das cenas íntimas de corpos nus a tocarem-se, curando tudo mau ao seu redor. [Cannes FF] (23/05/2023)

Brutal, chilling, distressing, uncomfortable, dark and very realistic. It's fucking awesome!! It's a bit like End of Watch, but with paramedics and I have to say, I was pretty engrossed. The story is very simple, but luckily here it’s not about the plot. We have the likable Ty Sheridan who starts out as a Rookie paramedic and gets the seasoned veteran Sean Penn as his partner (a decent return!) and the whole movie we watch him go from case to case in the tough city of New York and it is a doozy! From junkies to drug addicts. According to the film, it seems like a very unenviable job where patients fuck you hard, colleagues make pranks putting a dead dog in your locker, you get into very difficult and challenging situations where you sometimes have the opportunity to make life decisions. The brutal atmosphere of New York City is laced with violence through and through. Gunshot victims, heart attacks, dog bites, premature births, gang violence, schizophrenics and victims of domestic violence. Add to that great acting, solid dialogue and some twist and turns! Great stuff. 8/10 (19/04/2024)

A outra face do sonho sobre salvar vidas humanas, contada a partir da perspetiva de um médico iniciante designado em Nova York como parceiro de um paramédico experiente, que gradualmente perde não apenas as ilusões iniciais, mas também a sua própria sanidade e fé na humanidade. Juntos, eles atendem os casos mais difíceis nas ruas do Brooklyn, onde a companhia  principalmente traficantes de drogas esfaqueados, vítimas de tiroteios e violência doméstica, usuários de drogas que tomaram uma dose excessiva, cadáveres de longa data, entre outros. O filme mostra deliberadamente apenas o pior que os paramédicos (a quem é prestada homenagem nos créditos finais) podem viver durante o seu serviço, de modo a deixar um impacto psicológico neles. Isso torna o filme bastante intenso e cativante devido à direção incisiva e atuações precisas, no entanto, ao mesmo tempo, o filme parece manipulativo, o que é ressaltado no final com o seu final comovente. (07/10/2023)

My first screening at the Cannes Film Festival and quite a powerful experience. We follow the day-to-day practices of emergency responders in New York City, and how this work affects their mental health and personal lives. The protagonists Ollie (Tye Sheridan) and Gene (Sean Penn) go on all sorts of cases, so we can get a rich idea of the variety and complexity of their calls (from homeless trouble, domestic violence, unwanted help with drug addicts, to street shootings and many more). What rescue workers everywhere have to deal with inspires great admiration in me in general (even on home soil, of course), but I feel like America is on a whole other level. On the one hand, this film is a tribute to these people, but at the same time it shows how terribly unrewarding this work is and how much of a toll it increasingly takes. And then there is the question of the "divine" decision of whether or not it makes sense to save a life in some cases? I don't want to give anything more away, this film is challenging but definitely worth it. I was very impressed by the music by Nicolas Becker and Quentin Sirjacq; and as for the acting performances, Sean Penn is classically very good, but Tye Sheridan leads the way, I found him incredibly good here. [Festival de Cannes 2023] (20/05/2023)