Invasão EUA

Na era pós-11 de setembro de 2001, ver este caro filme B assume uma nova dimensão. Os ataques de terroristas nele são tão diretos, grosseiros e insidiosos a ponto de causar repulsa. Hoje em dia, falharia absolutamente como entretenimento de ação. Mesmo os vilões são efetivamente escolhidos e interpretados, o seu ódio aos EUA, o seu prazer em matar inocentes despreocupados e a sua determinação em pôr o país de joelhos, dão arrepios. E o Chuck de ganga entra em cena, fazendo uma paródia dela. A segunda metade, dividida entre os ataques a civis, onde Chuck aparece por acaso para salvar os civis e eliminar os terroristas (acompanhado por excelentes linhas, claro) revela a falta de inteligência fatal do argumento. E no clímax, sentimo-nos quase envergonhados. Até mesmo o senso mais comum sofre. No entanto, a cena com Billy Drago foi a surpresa da exposição que elogiei. E a cena com o Cadillac vermelho fez-me rir sinceramente. (18/05/2020)