Mestres da Ilusão 2

Todos os negativos do primeiro filme se repetiram e mais alguns foram acrescentados. O filme Mestres da Ilusão 2 pode novamente parecer caro, elegante e brilhante como um casino de Las Vegas, o que anda de mãos dadas com as atuações megalómanas dos quatro heróis-ilusionistas, mas ainda tem uma história bastante fraca e estúpida cheia de buracos e disparates. Os personagens principais são facilmente capazes de realizar assaltos em dez minutos que nem os Ocean's Eleven - Façam as Vossas Apostas seriam capazes de fazer após muitas horas de esforço, e claro que podem hipnotizar ou pôr qualquer um a dormir durante horas com apenas um simples estalar de dedos, pelo que pode acontecer absolutamente qualquer coisa no filme, e depois será explicado pelo facto de muitos dos personagens estarem a atuar num estado de hipnose. Isto permite aos cineastas criar reviravoltas surpreendentes, totalmente construidas de nada e apoiadas com dezenas de muletas coxas de argumento. O enredo vai em dez direções diferentes em simultâneo, com todos a enganar todos os outros, e o quarteto principal a ter oponentes incrivelmente estúpidos para além de fundos aparentemente ilimitados para realizar as suas ilusões implausíveis (de que serve livrar-se de um mágico lançando-o num lago num cofre fechado do qual se sabe que é um adereço usado para espetáculos de fuga?). Ver Mestres da Ilusão 2 é como ver uma gravação de um ato mágico sabendo que as ilusões e a magia são feitas digitalmente, e depois o mágico ainda explica atrevidamente como fez a magia, mas de uma forma de que não podia ter sido feita. P.S. Pergunto-me realmente quanto é o elenco de Daniel Radcliffe o resultado de os cineastas acharem engraçado ter Harry Potter num filme sobre feiticeiros. (21/02/2021)

Sure, this script is a bit too complicated and the plot isn't actually that well-developed, maybe it's even a bit confusing in places, but still, this is exactly what I expected from the movie. It's action-packed, it's a great ride, and there are excellent tricks, whether magical or digital, that I enjoyed. I had a great time. (19/06/2016)

The first installment was entertaining, the second one not so much, to the point of boring me. The whole film felt like someone was trying so hard to fill it with interesting action until he went too far and the whole thing blew up in his face like in "The Begum's Fortune." I was having fun only in the moments when Lizzy Caplan got to speak. I just wish there had been more of them. (02/10/2016)

The fact that it's completely, utterly, truly, truly moronic (I was actually on the verge of blowing my own head off at the end) wouldn't have mattered in principle if the film had exploited the potential of its subjects, which is enormous. The characters do perform a variety of spectacular tricks, but we wouldn't even hazard a guess as to whether the actors could pull off even a single one of them, given how terribly digital it all is. Sequences of ingenious team tricks, whose timing and spatial distribution could be accentuated with an elaborate one-take shot, are destroyed by countless cuts and slow-motion sequences along the lines of "The second one from the left, or the third one from the right. Basically, the one in the trench coat. Here, I'd better show you." Moreover, in terms of dispensing information, the film doesn't really know how to approach the viewer, and shyly gropes its way to where it wants to let the audience go, even though they’ve long since lost interest in digging through the overcomplicated death-in-a-family-evil-corporation-our-privacy-revenge-mafia-blablabla plot. All my love, however, goes to Lizzy Caplan, who steals any scene she appears in and I...I...I just love her. (07/10/2016)