The Big Heat

Um delicado drama criminal sobre um polícia que se atreve a derrubar o topo de um sindicato mafioso ligado à política. Escrito de forma inteligente, de ritmo acelerado, por vezes narrado de forma dinâmica, quase de visão curta, com um elenco magnífico. Não admira que o filme fez de Glenn Ford uma estrela. O seu herói humano e simpático, mas rigoroso e sem compromissos na posição de vingador, é um contraponto equilibrado aos gangsters repugnantes e indutores de ansiedade. A colisão dos seus mundos crava o espetador num assento. A inserção de diversas personagens femininas na história — desde a doce esposa, à viúva besta que procura dinheiro, até às «companheiras» martirizadas (uma das quais desempenha um papel-chave na história) — é também cirurgicamente preciso. Uma obra-prima de Hollywood que, tematicamente, é a mais próxima dos filmes recentes, por exemplo, Payback - A Vingança de Brian Helgeland. (25/08/2014)

Proper craftsmanship, but without the stylistic ambitions that Hitch or Billy Wilder were able to add to their films (and Lang himself doesn't fall short here either). Thanks to the breakneck pace and distinctive, reasonably motivated characters, however, it’s probably the absolute prototype for the bloody tales of private revenge that Hollywood still loves to this day. Glenn Ford is an exemplarily charismatic tough guy and Gloria Grahame a memorably unbound femme fatale. 85% (05/06/2018)

Fritz Lang became a master of film noir not only in the United States of America, but it is beautifully demonstrated in the movie "The Big Heat." Excellent characters, perhaps all of them, and a great story that starts with an excellent scene where it is not clear who actually killed the policeman and what happened, and then only a harsh unraveling, where nobody can be sure how it will actually end. (28/11/2014)