Wake in Fright

Um filme em movimento lento onde se espera por alguma reviravolta dramática, uma tragédia, e que acaba por ser uma tragédia desde o início. A queda gradual de um professor facilmente influenciável, na loucura da vaidade existencial alcoólica e a libertação de reações instintivas. O filme, no seu flegmatismo sedutor, mostra a decadência moral dos habitantes do outback australiano em toda a sua «glória», com a sua atmosfera de ambientes desérticos empoeirados, com diálogos sem sentido e sobrevivência sem rumo. E como é fácil apaixonar-se por eles. (08/06/2020)

A depressing study that proves that alcohol, no money and the sweaty environment of a remote backwater can’t lead to a better future. An irresistibly boorish Donald Pleasence and a convincing depiction of a one-way trip to the absolute moral and physical bottom, which worries me a bit, because if it was up to me, I’d have a clear Oscar winner – everybody's just drinking beer all the time, and as Pleasence himself said: "Could be worse. Supply of beer could run out." Amen. (23/09/2018)