Blood Feast

Um velho coxeante mata raparigas jovens e leva os seus órgãos para preparar um grande banquete para satisfazer a sua deusa grega. Trash sedutor com um enredo simples de conto de fadas, as piores atuações possíveis, muito ketchup e uma conclusão filosófica séria. Na verdade, é um drama policial sem uma única reviravolta no enredo, um filme de terror sem uma única cena assustadora e um gorefest fetichista sem um pingo de nojo. Mas, apesar desta artificialidade, chegando à margem cinematográfica dos filmes de Ed Wood, ainda está um nível acima deles em termos de diversão e charme. Algumas cenas são literalmente uma paródia da atuação, e o próprio final transforma todas as impressões negativas anteriores do filme numa experiência tão especial que simplesmente não a esquecerá. Por mais estúpido e impossível que seja. Uma joia para o público interessado. Para o cinema, de certa forma, também - porque aqui tudo começou com cérebros, tripas, olhos, línguas, etc. frescos. A avaliação de 2* é puramente para satisfazer a minha eterna fome de filmes estranhos. (19/06/2004)