Os mais vistos géneros / tipos / origens

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Críticas (2 791)

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Estações da Cruz (2014) 

português Uma jovem rapariga, vítima de brainwash religioso e uma mãe tirânica. Longas tomadas estáticas sem música, decentemente atuadas, visualmente austeras e demasiado frias — como se nem sequer devêssemos simpatizar com o carácter sofredor.

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Snowpiercer (2013) 

português Um blockbuster pseudo-Hollywood co-produzido com ressalto de pensamento? Por vezes OK (suspense, surpresa), por vezes tão ridículo como os filmes recentes de Shyamalan (alguns dos personagens) ou a falha de Hollywood deste ano Transcendence - A Nova Inteligência. Uma tentativa de ficção científica com um elenco estrelas.

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A Ilha do Milharal (2014) 

português Um relaxamento imaginário «back-to-basics», tematicamente um pouco próximo de A Barreira Invisível de Mallick. Uma zona de guerra, uma pequena ilha num lago, e nela um avô com cara enrugada de vida e uma neta adolescente inocente. Construir um barracão de madeira, plantar milho, apanhar peixe. Música mínima e quase nenhum diálogo. Apenas a tempestade ocasional, um barco com soldados a passar, ou alguns tiros na floresta próxima perturbam de forma contrastante a poesia calmante do filme. De forma inventiva de grande angular, apesar do cenário espacialmente pequeno, nunca foi atingido de forma aborrecida. Há muito tempo que não me entretenho tanto com um filme com tão pouco a acontecer. Parabéns.

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Still Life (2013) 

português Um manual sobre como ganhar uma boa vida após a morte... O diretor concebe a história duma forma minimalista, nem cativante, nem surpreendente, talvez até aborrecida nos locais, para dar um significado a tudo no final e aos tons da música frágil de Rachel Portman, finalmente, para alcançar o coração e movê-lo. Uma ideia louvável para filmar um tal destino humano.

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Leviatã (2014) 

português Estes filmes russos contemporâneos de qualidade são espantosos, tanto para os visuais de grande ângulo que melhoram a atmosfera do vasto e frio cenário nórdico, como para a narração exemplar com a sua concentração nos personagens. São lentos e longos, mas não há nada a mais. Contam com fluidez uma história clara e simples, mas tornam-se mais concisos e criativos na sua edição quanto mais perto estão do final. Notável, excelente.

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Tom na Quinta (2013) 

português Dolan captura de forma impressionante a psicologia e a química entre os personagens, através dos quais cura os seus próprios demónios. Mas, neste caso, não é suficiente para uma experiência cinemática satisfatória. Tom na Quinta é um drama de relação solidamente reproduzido com segredos obscuros e verdades do passado revelados com tensão graduada, mas soa vazio no final e torna-se meramente uma fotografia envolvente, mas sem duração.

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Díra u Hanušovic (2014) 

português Um nada filmado com concentração. Quanto mais esses filmes forem feitos, mais a comédia essencial do cinema checo se tornará The Inheritance de Chytilová. Nowhere in Moravia não tem uma única cena tão apta e engraçada como The Inheritance, que está repleta de coisas a transbordar.

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Despojos de Inverno (2010) 

português «Nunca pergunte o que lhe deveria ter sido oferecido.» Despojos de Inverno retrata poderosamente a solução duma situação duma família incompleta que lida com uma vida já difícil em condições duras (onde a alimentação é procurada por eles na floresta). A força motriz do filme não é tanto o argumento, mas sim o cenário atmosférico dum terreno afastado centro-americano, onde os destroços de carros enferrujados adornam os jardins e a metanfetamina é preparada e usada em telheiros. E onde as regras sociais entre os habitantes causam o arrefecimento dos ossos. Jennifer Lawrence é verdadeiramente uma força motriz adolescente aqui, do tipo que se vê no ecrã de vez em quando. Emocionalmente próximo de Fargo dos Coens, apenas sem a hipérbole. Perderei o Missouri como turista.

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Caníbal (2013) 

português Mantém a atenção através um ritmo gradual, provocando a curiosidade de saber para onde seguirá, mas não se aproxima dum balanço de emoção. Interessante e provocador, mas frio e, em fim, nada se resolve.

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Lilting (2014) 

português Diálogos sensíveis em quatro pessoas sobre intimidade oculta, solidão e perdas, em entrega bilingue com interpretação constante que o prolonga à duração de longa-metragem — gostaríamos de afirmar cinicamente, se não fosse o facto de esta interpretação e a presença duma terceira pessoa no diálogo íntimo do casal trazer um humor agradavelmente aligeirado à triste poética do filme. A personagem da mãe, com a sua atriz protagonista, reina-o absolutamente, mas ela não tira o filme do seu tédio e dilatação.

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